quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Entrevista com os autores do Café com Polêmica

Ainda no clima de entrevista coletiva, o Saboreando o Leitor da semana apresenta o questionário realizado com os meninos do Café com Polêmica. Como era de se esperar, respostas sérias com humor - e outras o mais puro besteirol.





Nome: Fernando Linhares Pascale, mas não conte aos Federais. (F.P)
             Fabrício Umpierres Rodrigues (F.R)
             João Paulo Borges (J)
            

Idade: F.P -31. Parece mais, né?

             F.R - 33, que nem Jesus

             JMuito menos que o Fabrício e o Fernando Pascale
            
Profissão: F.P - Entendo um pouco de tudo, mas não muito de alguma coisa. Entendeu? Mas me pagam para ser publicitário na área de criação. Também faço minibonecos artesanais e não ganho muito com isso. Ah, sou podcaster – e não recebo nada com isso.
                   F.R - Jornalista, podcaster e divulgador do Criciúma E. C. pela web
                  J Metido à jornalista, humorista e propagador das belezas de São Joaquim.

Doce ou salgado?
F.P: Salgado, afinal não gosto de misturar doce com cerveja.
F.R: Já fui doce, ando mais salgado.
J: Docinho, docinho.

Prato preferido:
F.P: Prefiro aqueles que estão mais limpinhos, com menos marca de dedo, sabe? No buffet sempre escolho esses.
F.R: Risoto com oleaginosas (castanha, noz, amêndoa), farofa de frescal & bacon, o rondelle três queijos da Fabi, minha digníssima
J: Todos preparados pela mulher da minha vida.

Uma bebida:
F.P: Cerveja. Loura, morena, ruiva... Só não pode ser muito rela, tipo aquela que é a mais vendida no País. Ah, tem que ser bem gelada e em garrafa. Duas, por favor.
F.R: Uma só? Graças ao João, tenho bebido mais os vinhos da terra. Cerveja não conta, é commoditie
J: Vinho, de preferência nacionais e produzidos em São Joaquim, os chamados vinhos finos de altitude.


Sobre Floripa e região...
Um lugar para almoços do dia-a-dia:
F.P: Minha casa. Vale? A comida é boa, é perto do trabalho e é mais barato, oras. Senão vou ao restaurante Luna Mar, onde a comida é ótima e, apesar do estômago avantajado, os pratos costumam sair em conta.
F.R: Guedes (no centro)! Se metade dos restaurantes de Coqueiros servisse o linguado como eles servem, a Via gastronômica seria bem melhor! A rotisseria do Hippo também é ótima, melhor que buffet de shopping.
J: Minha casa, mas quando tem que comer fora prefiro o Sushi Vida Bacana (que fica perto do trabalho), no centro ou o restaurante Uai Di Minas.

Um lugar para um café:
F.P: Café Cultura da Praça XV, onde curto com a gatinha num astral e comemos um misto quente para acompanhar.
F.R: Fundação Badesc, discreto e sem frescura.
J: A redação no trabalho, ou o Café Cultura na praça VX.

Um restaurante para jantar: 
F.P: Vou valorizar minha região, então fico com a San Francesco, onde as massas acompanhadas de carne ou frango são saborosas muito bem servidas. Sempre sobra aquela quentinha que vira o almoço para o dia seguinte, sabe?
F.R: Sobradinho, pra jantar e ‘aflorar a brasilidade’
J: Se a vontade for frutas do mar vou ao Pitangueiras em Sambaqui, se a ideia for churrasco prefiro ou Ataliba e se o desejo for sushi pego o rumo da Lagoa e chego no Niguiri.


Para ir a dois:
F.P: It’s Italian Trattoria. Além de ser aqui pertinho (é, eu não tenho carro, ok?), lá à noite rola aquele clima de namoro, à luz de velas. A decoração é um dos atrativos, mas aqueles penduricalhos no teto, desde móveis a máquinas antigas, gera uma tensão de que algo bem pesado pode cair na sua cabeça em qualquer momento da noite. Coma olhando pra cima.
F.R: Bistrô do Jardim
J: Outback do Beira-Mar.


Oriental:
F.P: Olha, eu não confio nesse pessoal que diz que mulher não pode cozinhar por causa da temperatura da mão. Além disso os caras ficam 40 anos estudando como se corta Baiacu de modo seguro e ainda morre gente com isso. Não, não. Obrigado.
F.R: Sushi Vida Bacana, de uma família argentina na Saldanha Marinho, e o Kimitachi Delivery, porque sou preguiçoso.
J: São vários, depende a fome e o dinheiro no bolso, mas gosto do Niguiri ou Fujisan na Lagoa.


Um bar:
F.P: Kibelândia. Melhor Chopp da cidade - e isso já basta.
F.R: Zé Mané
J: Após os amigos Fabrício e Fabi me apresentarem, gostei do Qualé Mané, na Hercílio Luz.


Pizzaria:
F.P: Milano Pizzeria da av. Hercílio Luz. Os donos só usam ingredientes de primeira, a pizza é fininha, saborosa e, para os que estudaram italiano que nem eu, ainda rola aquele bate-papo no idioma do pizzaiolo, que prepara tudo na sua frente. É um ambiente animado, mas pequeno. O forte é o tele-entrega.
F.R: Pá di Pizza, na Crispim Mira


Um lugar para beber e dançar:
F.P: Se é para as duas coisas juntas só em casa mesmo - e haja bebida pra dançar, viu? Mas para sair e ouvir banda de rock recomendo os tradicionais John Bull e o Armazém Vieira. O problema é que são caros.
F.R: Olha, como sou meio envergonhado, só danço depois de beber quando estou em casa. Mas na rua, curto beber e ouvir um sonzinho na região da Ratcliff (no Noel, naquele bar ‘australiano’ ao lado)
J: Só bebo e não danço de jeito maneira, mas as melhores opções na cidade são o El Divino e a Fields.


O melhor restaurante é?
F.P: Aquele que te informa quanto tempo a comida vai demorar, que te fornece um copo limpo, que o gelo não tenha gosto de peixe e que te atendam com boa vontade.
F.R: Di Taroni, o melhor em qualidade/quantidade/atendimento e custo-benefício.
J: Aquele que tem a melhor comida, bom atendimento e preço justo, sem exploração.


O que faz você querer voltar a um bar/restaurante?
F.P: Olha, aqui em Floripa se não te atenderam de cara feia, se não demorou muito pra ser atendido e se não cobraram mais do que tu pensavas gastar, pode voltar, viu?
F.R: Comida, atendimento e a sensação de que não fui assaltado.
J: Qualidade, atendimento e custo realista.


Na sua opinião, falta alguma coisa no quesito gastronomia em Florianópolis?
F.P: Acho que opções não faltam, deve ter coisa pra todos os gostos: frutos do mar, italianos, orientais, churrascarias, botecos, bistrôs... Ah, e sempre abre um restaurante temático de países que a gente nem imaginava que tinham comida própria, então...
F.R: O que falta? Basicamente vergonha na cara de alguns restaurantes que cobram um absurdo por uma comida meia-boca e oferecem peixe, ou comida italiana metida a besta, mal descongelado. Como bem disse a Priscila, quando foi ao programa, “Floripa tem gosto de comida cara”. Ah se tem!
J: Faltam opções de restaurantes variados no centro para almoços no dia a dia, basicamente o que se tem é um monte de self services. Se o sujeito quer variar tem que ir para Norte ou Sul da ilha ou nos shoppings.


O que você gosta/gostaria de encontrar em um blog de gastronomia?
F.P: Gente bonita e muita azaração. Não, brincadeira. Dicas, relatos, fotos e avaliações de restaurantes, bares e similares. Mas isso tudo já tem aqui, então tá tudo certo. Aliás, a senhora está de parabéns, continue assim. Deu? Acabou? Obrigado
F.R: Sugestões de roteiros alternativos, além do lado Beverly Hills Catarinense. Sugestões para os próprios estabelecimentos, uma forma de colaborar com ideias, não só com críticas e elogios.
J: Dicas de bons restaurantes para conhecer, levar amigos e também de receitas para fazer em casa. Basicamente, tenho encontrado isso no Saboreando Floripa desde que ele existe.


Muito obrigada, pessoal, por terem aceitado o convite e por apresentarem respostas diferentes umas das outras. Uma entrevista recheada de novidades para mim! Vocês trouxeram um pouquinho de como é o programa de vocês, Café com Polêmica, aqui para o SF, hein? Respostas polêmicas com artifício do humor. Agradeço os elogios! Espero melhorar cada vez mais este espaço.

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