terça-feira, 4 de junho de 2013

Pastel de bacalhau do Bar do Mané - São Paulo

Aproveitando que já fiz uma publicação sobre o Mercado Municipal de São Paulo e outra sobre o Hocca Bar, hoje escrevo sobre outra das diversas opções gastronômicas de dentro do Mercadão.

O Bar do Mané, assim como a grande maioria dos bares do Mercado, já existia antes do Mercadão ser construído. O bar que recebeu o nome de seu dono, funcionava na Várzea do Carmo desde 1933. Os primos Jeremias Cardoso Loureiro e Alberto Cardoso Loureiro, padeiros em Portugal, fundaram o bar que foi passado para Manoel Loureiro, filho de Jeremias, no final da década de 70. Atualmente, o seu comando fica por conta da terceira geração da família, com Marco Antônio Loureiro filho de Manoel. O negócio de família não pára, tanto que filho e sobrinho de Marco, Willian e Marcel Loureiro já são sócios na empreitada.

Estávamos em pleno Mercadão numa sexta-feira após o feriado de Corpus Crhisti. Conseguem imaginar a muvuca que estava aquele lugar? Impossível seria subir para o mezanino, como também conseguir uma mesa para oito pessoas em qualquer bar. Como o pai do meu namorado é cliente fiel da banca do Manoel, que vende frutas secas, sementes, queijos, vinhos, azeitonas e tudo mais, paramos por ali. Fomos muito bem recebidos com tipos de queijos e azeitonas. O ementhal deles é algo! Muito bom. Acabei esquecendo de levá-lo, mas não me esqueci de comprar uma unidade de manteiga de garrafa.





Queijo, azeitona... Faltava alguma coisa. Pela afinidade com meu sogro, Manoel se ofereceu a trazer chopps e comidinhas do Bar do Mané, que fica em frente a sua loja. Por ser da área, ele não pegava fila e nos trazia tudo bem rapidinho. Nos demos bem, hein?

Tomamos alguns chopps geladinhos e bem tirados (R$4,50) (Já contei para vocês que de alcoólico, chopp é minha bebida favorita?)




Nosso objetivo era almoçar assim mesmo. Não nos preocupamos por ficar em pé, pois assim era até mais fácil para não ficarmos espremidos pelo pessoal que passava freneticamente pelos corredores. Assim, também, foi possível dar uma caminhadinha pelas lojas, comendo pastel com as mãos.

E que pastel! O bicho é enorme! Gulosa que sou, pensei que aguentaria comer um inteiro sozinha, mas, que nada... Dividi com o namorado e nós dois ficamos satisfeitos com uma metade, mas acabamos forçando a barra e tentamos comer mais outra metade - eu não consegui.




Ele estava quentinho e com casquinha bem crocante. Bastava saber sobre o recheio...




Bacalhau à rodo, para ninguém colocar defeito! Era tanta lasca do peixe que ficava difícil não deixar cair pedacinhos pelo chão. Fui ao Bar do Mané filar um azeite de oliva e uma pimentinha, mas eles não me deixaram levar ao outro estande onde estávamos, então temperei por ali mesmo e retornei ao meu lugar. Quando cheguei lá, vi que haviam pegado um molho Hocca de pimenta (falado aqui). Minha nossa, depois de pingos desse molho, foi sofrimento puro! Lágrimas caíram dos meus olhos, meus lábios ardiam, a lateral da minha boca parecia queimada... Como curar isso? Mais chopp!

Super indico o pastel de bacalhau, mas ainda gostei mais do bolinho.



Ambiente: ♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥
Preço: $$
Sabor: ♥♥♥♥


Bar do Mané
Endereço: R. da Cantareira, 306 (E-14 Térreo) - Mercado Municipal Paulistano.
Telefone: (11) 3228-2141
Horário de funcionamento: Todos os dias das 04 às 17h.

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